No Domingo, qdo fui ao parque com as minhas crianças, levei um livro que já há muito estáva "paradinho" nas estantes cá de casa. O livro é fininho, é da Laura Esquível (tinha q ser!!), mas não é bem do género que ela costuma escrever pq se trata de um ensaio sobre as emoções. Embora me tivesse cansado um pouco a páginas tantas, talvez porque para cada livro há que estar num determinado estado de alma para o "acolher bem", houve coisas que li e gostei , pq senti-as como verdadeiras, e aí vai um pouco de partilha...
" Não há nenhum ser humano que consiga viver um só dia sem experimentar alguma emoção" .(...) Teria de estar morto, porque a sensação de sentir vivo não se produz pelo simples facto de se abirem os olhos e de se movimentar o corpo, mas pela emoção que ver nascer o sol, receber um beijo, cheirar a relva recém cortada produz em nós.
Quando cheiro, como, sou acariciada ou abraço, recordo. Com a recordação vêm conceitos, ideias, imagens. (...)
Mais para o final do livro a autora diz o que penso ser uma grande verdade e por isso subscrevo inteiramente...vejam se concordam:
"(...) É nesses momentos de solidão, quando o ruído do mundo é afastado que podemos ouvir a alma a dizer-nos que o único e verdadeiro valor é o amor. Só na inactividade descobrimos que aquilo que nos mantém com vida não é a recordação do carro que comprámos, nem dos deveres cumpridos, ou do tempo que passámos em burocracias, mas a esperança de fazer aquilo que não fizémos: dizer às pessoas que nos rodeiam aquilo que significam para nós, dar um abraço a um amigo perdido, partilhar uma tarde de riso com os nossos filhos, contemplar uma chuva de estrelas, dar um beijo de amor ao nosso companheiro, amar, amar, amar." (...)
in "O Livro das Emoções" de Laura Esquível
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