De manhã a caminho das escolas respectivas e ainda dentro do carro:
- Mãe, acreditas no Pai Natal? (S. para a Mãe)
- Bem, talvez, hummm, não sei, acho que sim.... (Mãe baralhada)
- H. acreditas no Pai Natal? (S. para o irmão impávido e sereno cuja altura já permite ir no banco da frente, portanto, já com o seu ar superior...)
- Eu não acredito, mas acreditei quando ele existia...mas era um grande mentiroso.. (H. para a irmã, com o seu ar de entendido da questão).
Gargalhadas da mãe
Risota geral...
- Porque é que era mentiroso?? (mãe a perguntar ao filho)
- Porque se enganava, eu pedia-lhe uma coisa e ele dava outra.. (Resposta de H. para a mãe)
Mais risos...
- Eu cá acredito no Pai Natal porque é o único que consegue sobreviver no pólo Norte (S., dizendo aquilo que lhe parecia ser uma verdade incontornável)
- Mas os pinguins também vivem no Pólo Norte! (Mãe)
- E por acaso os pinguins são gente ??(S. para a mãe)
- Olha lá...por acaso alguém o viu ? Alguém provou a sua existência? (H. para a irmã)
- E então o big foot (abominável homem das neves) e mesmo o monstro de Lockness?? Alguém provou as suas existências?? (Mãe para o H.)
-Ahhh, mas isso é diferente...já viram pêlos do homem das neves e do monstro do lago Lockness existem fotos...isso já é mais cientifico...(H. para a mãe)
Moral da História:
1 - As mães não sabem bem se acreditam ou não no Pai Natal;
2 - Os filhos mais novos acreditam no Pai Natal, porque este é o único a sobreviver no Pólo Norte...
3 - Os filhos mais velhos acreditaram quando o dito cujo existiu, e era um grande trapalhão porque baralhava as prendas, e é bem mais provável que exista o homem das neves e o monstro Lockness porque é mais "cientificamente provável"...
São este tipo de conversas que interrompem as cantorias matinais nos percursos para as escolas, ainda dentro do veículo da família...
3 comentários:
Engraçadíssimo, este post!
Beijos.
As crianças e as suas crenças.
PS: O Monstro do Lochness é fantástico.
Uma delícia de texto:)
Como julgo que sabes tenho estado afastada da net por várias razões, e nenhuma boa, infelizmente.
Agora, estou voltando aos pouquinhos e pondo a escrita em dia.
Assim, além das minhas desculpas pela ausência vim também dizer-te para agarrares num cesto bem grande e apareceres lá por casa. Tens muita coisa para trazer.
Beijinhos
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